19 dezembro 2011

Conto Natalino

Era uma vez num reino não muito distante um povo que vivia feliz. Tratavam seus lares como pequenos santuários, pois sabiam que ali refaziam suas energias e estruturavam sua família. Limpeza, ordem e beleza mantinham a boa vibração abrindo espaço para a criatividade, traço marcante de sua sabedoria. Na mesa de refeições comparada a um pequeno altar os alimentos eram arranjados como verdadeiras oferendas. A escolha dos ingredientes seguia uma regra simples o profundo respeito às Leis da Natureza.
O ato de comer considerado divino valorizava o amor de quem produz o alimento, fosse o agricultor ou a pessoa que preparava a refeição, ocupações muito respeitadas por todos os habitantes dessa Comunidade Consciente.Há muito tempo compreenderam a importância dos 5 sentidos, que tudo o que é absorvido, digerido ou utilizado pelo Homem se integra à sua consciência e também ao seu habitat. Que o corpo utiliza a matéria do alimento para sua nutrição, mas a alma precisa de algo mais, da essência, da energia, da vida desse alimento. O corpo é o veículo de como nossa alma se expressa e ela não pode evoluir sua missão se o corpo adoece.
Tudo funciona em perfeita harmonia, todos são conscientes de que é permitido escolher o caminho a se seguir, feliz, próspero e saudável, ou não! Assim, descobriram que pequenos atos podem gerar grandes transformações.
Existe uma época que a emoção está no ar. As casas se iluminam, as mesas são postas com mais cuidado, as pessoas sorriem e se abraçam. É Natal, tempo de comemorar o nascimento, a nova oportunidade que surge. Nessas ocasiões a Vida parece ficar mais bonita, as pessoas querem estar mais juntas, preparam guloseimas para animar o bate papo em volta da mesa. Muitas frutas frescas e secas, castanhas, uma comidinha saborosa feita com carinho e sempre aquele pão vestido de festa, preparado com o melhor ingrediente, a gratidão.

À meia noite todos contemplam o céu e agradecem pela oportunidade de renascer todos os dias. Um brinde a este presente diário oferecido por Deus. “Então é Natal, e o que você fez? O ano termina, e nasce outra 
vez …” Sempre é tempo de fazer.  Feliz Natal !

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